segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

KISS a maior banda de rock do mundo





   
      O Kiss é uma daquelas famosas bandas do “ame ou odeie”  e o amor é maior. Por isso que existe uma das maiores e mais fiéis legiões de fãs em todo o mundo, exemplo disso é seu principal fã clube: Kiss Army.
   Gostos a parte, o kiss iniciou com sua famosa formação, Gene Simmons (baixo e vocal) Paul Stanley (guitarra e vocal), Peter Criss (bateria) e Ace Frehley (guitarra) e permaneceu assim até o início dos anos 80.
   O início do Kiss não foi fácil, lançaram seus três primeiros discos no anonimato: Kiss (1974), Hotter Than Hell (1974). Foi com este  que conheci o Kiss, tenho em mente até hoje aquela capa com eles vestidos de japoneses. Se há um disco que marcou minha vida, foi esse. E Dressed to Kill (1975) eque tinha o hit Rock & Roll All Nite.
   Em termos de maquiagem, houveram algumas alterações, mesmo da capa do primeiro disco para outros, nota-se diferenças nas pinturas. Vale lembrar, que foram os próprios membros que pintavam seus próprios rostos. Hoje todos eles tem patentes em nome de Gene Simmons. E mais um detalhe de que o Kiss teria copiado rostos pintados dos Secos e Molhados (banda brasileira de rock dos anos 70), vale uma menção, em 1968 um cantor inglês de rock chamado Arthur Brow, já usava cara pintada e estilos mais parecidos ao Kiss, ver a música Fire.
   Gene conheceu Paul e logo sentam que seriam um novo Lennon/McCartney ou Jagger/Richards, mas foram além, foram Simmons/Stanley, compositores de uma das maiores bandas do mundo: KISS.
  Num anuncio de jornal encontraram Peter Criss e logo em seguida veio Ace Frehley e com time completo, após aqueles três discos passando despercebidos do público, a Casa Blanca Records deu um ultimato e com passagens compradas para o Japão foram com a idéia da gravação de um disco ao vivo e duplo. Loucura, pois naquela época era difícil lançar um álbum duplo ao vivo e não é que eles estavam certos? Sucesso absoluto, Alive (1975) tirou o Kiss do anonimato e como a sorte resolveu dar uma colher de chá, veio “O” disco do Kiss: Destroyer (1976). Considerado por muitos como o melhor de sua carreira, já de cara trazia Detroit Rock City (que mais tarde seria o nome de um dos filmes do Kiss). Kiss mostrava-se diferente neste disco desde a clássica capa (mais tarde copiada pelo Manowar no disco Fight to the World) até baladas como a bela Beth  e o coral de crianças na música Great Expectations.
   Nesta época o Kiss já usava e abusava de recursos especiais no palco. Gene cuspia fogo e vomitava sangue, Ace Frehley usava efeitos pirotécnicos em sua guitarra, levitava e soltava fumaça, muitas luzes e uma de suas marcas, o logo KISS todo iluminado em seu fundo.
   Rock ´n` Roll Over (1976) e Love Gun (1977) foram os dois próximos discos e o Kiss já havia colecionado alguns discos de platina e ouro e também começou as extravagâncias, logo após Love Gun, a revista Marvel lançou uma revista que tinha os membros do Kiss como heróis em quadrinho e o marketinf foi a mistura de sangue deles com tinta vermelha. Os recentes shows deram uma nova cria Alive II, em 1977.
   O Kiss nesta época investiu muito em toneladas de equipamentos de som, luz e palco, lançou 2 coletâneas, uma delas no Japão e mais discos de ouro vieram, junto ao lançamento do primeiro filme:  Kiss Meets the Phantom of the Park, aquele filme água com açucar que mostra-os como heróis.
   Mas todo o sucesso não impede que a banda se desgaste e por pouco houve a primeira baixa, Peter Criss, já estava cansado de tudo, principalmente porque Gene Simmons associou o nome do Kiss em tudo que se poderia imaginar: fliperama, lancheiras, cadernos, armas, sorvetes, copos, carrinhos, cuecas, bebidas, lustres, meias, bolsas, bonecos, roupas, papel higiênico...
   Em 1979 sai o disco Dynasty e os rumos foram invertidos, àquela época o mundo estava dominado pela inda “disco” e havia discotecas em todos os cantos e aproveitando o Kiss gravou a música I Was Made For Loving You, que logo virou hit em seguida o fraco Unmasked,  que trazia a música Shandy e que tem na capa uma historinha que um repórter os perseguem para tirar uma foto deles sem máscara, pois ninguém sabiam quem eram na verdade os personagens na vida real.
   O ano de 1980 entrou e junto, a primeira queda oficial, Peter Criss havia cansado da vida de viagens, palcos, maquiagens (mais tarde lançou um disco solo Lost of Control sem maquiagem, foi o primeiro Kiss a mostrar a face limpa). Em seu lugar entrou Eric Carr, que tinha sua pintura baseada em uma raposa e ficou e gravou o disco seguinte, novo fracasso, Music From The Elder (1981), um disco conceitual. Teve um hit: A World Without Heroes.
   Killers, de 1982 é uma coletânea com 4 músicas inéditas. Antes da gravação do álbum seguinte, Ace Frehley sofre acidente de carro e fora substituido por Bob Kullick nas gravações do disco Creatures of the Night (1982), Ace aparece até na capa e nos dois video clips (I Love it Loud e Killers), mas não fazia mais parte da banda, em seu lugar, entrou Vinie Vicent (que pintara em sua face um simbolo egípcio).
   Após alguns shows no Brasil, o Kiss tira a máscara e no disco seguinte Lick It Up, de 1983, fazem a aparição sem máscaras. A partir dai, Gene Simmons deixa o Kiss em segundo plano e se dedica ao cinema, o Kiss passa por uma reformulação por Paul Stanley, que é mais adepto a um rock mais dançante, e é isso que faz nos discos Animalyze (1984) – Mark St John havia entrado na guitarra no lugar de Vinnie; Asylum (1985) já contava com outro guitarrista, Bruce Kullick;  Crazy Nights (1987), Hot in the Shade (1989). Hot teve dois fatos importantes, o super hit Forever e a morte de Eric Carr de cancer, no mesmo dia que Freddie Mercury, do Queen. Foi no disco seguinte que Gene voltou às rédeas da banda e lançou o pesado Revenge (1992), com Eric Singer na bateria (ex- Black Sabbath, ex- Alice Cooper).
   1983 traz Alive III e um contrato coma MTV americana para gravar um acústico, MTV Kiss Unppluged (1995), febre na época e com isso 2 membros retornaram: Ace e Peter, o palco em determinado momento teve 6 pessoas, tudo gravado e lançado mais tarde em video. Em 1997 é lançado Carnival of Soul.
   Com isso a banda resolve voltar a formação original e lança Psycho Circus, em 1998. Saem em turne, novamente no Brasil, com show em 3D e a coisa desanda de novo. Novas alterações na formação,  volta Eric Singer e contratam para a guitarra Thommy Thayer.
   Novamente sai um novo ao vivo, Alive IV, em 2003. O disco duplo tem acústico, orquestra, a banda em seu momento rocker e, no vídeo, uma infinidade de modelos que se deliciam ao som do Kiss, além de todos membros da orquestra estão de cara pintada. 2007 morre Mark St John. Em 2009 sai Sonic Boom.
   A banda recentemente lançou um box chamado Kissology, dividido em três partes, tem muitos shows, e materiais rarissimos da banda, são muitas e muitas horas degravação. Além de alguns shows em DVD como Rock the Nation, Alive IV.
   O Kiss também teve o luxo de ter música no Guitar Hero.


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