domingo, 11 de dezembro de 2011

Shows no Brasil




Os shows no Brasil vêm de muito tempo, mas o Brasil tornou-se rota mesmo depois de 1985, quem sabe o grande autor desta proeza tenha sido o Rock in Rio.
Os shows nos anos 80 iniciaram em São Paulo com duas apresentações que lotaram o Morumbi, o Queen tocou pela primeira vez aqui em 1981. Freddie Mercury mostrou porque foi considerado um dos melhores vocalistas. O Queen prendeu a atenção das críticas e introduziu o começo do rock no Brasil. O Kiss foi o próximo, mas trouxe junto consigo muitos problemas. A chuva foi um deles, tendo de transferir algumas datas de shows. Em São Paulo foi um show curto que deixou algumas músicas famosas de lado como Killer do disco Creatures of the Night. O Kiss fez seu último show mascarado no Brasil, logo após caiu a máscara para o lançamento do disco Lick it Up. O Van Halen também teve sua vez, tocou no Ginásio do Ibirapuera, em três noites, com a grandiosa abertura da Patrulha do Espaço. Não podemos nos esquecer também, o show que o Genesis realizou no Brasil em maio de 1977, em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre.
O Rio de Janeiro sediou o maior espetáculo já visto na América do Sul: o Rock in Rio, no verão de 1985. AC/DC, Iron Maiden, Scorpions, Whitesnake, Ozzy Osbourne, Queen, Rod Stewart, Yes, The B-52’s, Nina Hagen entre outros que não eram muito do estilo do festival. A parte nacional, uma mistura de MPB com um “roquenrolzinho” fajuto, salvo por Barão Vermelho, Paralamas do Sucesso e Rita Lee.
O Rock in Rio foi o primeiro passo da invasão que mais tarde viria a acontecer, inclusive os novos roqueiros chamados de geração Rock in Rio ou “metaleiros”. Produção de primeiro mundo, luz e som de qualidade. As escolhas das bandas tiveram suas divergências, principalmente porque Rita Lee foi à única paulista e de última hora. Os brasileiros estavam de intrusos num festival do porte, e nem grandes roqueiros como Raul Seixas foi chamado. O que convenceu foi a grande leva de bandas internacionais nunca vistas por aqui.
Os 10 dias de shows mudaram o clima do país, principalmente do Rio de Janeiro, que precisava, e precisa até hoje, renovar sua estrutura turística, e reerguer-se na visão do mundo. O principal erro foi o local do espetáculo, construído sobre um aterro, alguns dias choveram, transformando a “cidade do rock” num mar de lamas.
O Rock in Rio 2, aconteceu em 1991, sem a mesma pretensão do primeiro, mas de grande porte, as atrações foram Guns ‘n’ Roses, Faith No More, Judas Priest, Queensryche, Santana, Billy Idol, Megadeth, Joe Cocker, Colin Hay Band, a parte nacional, Sepultura e Titãs são as únicas coisas prestáveis, além do Vid Sangue Azul, Serguei e Laura Finokiaro. Que de resto é a mesma coisa (descarto o Beto Guedes, que também tocou e considero-o muito). Já no Rock in Rio 2, foram nove dias, no Maracanã. O grande furo deste festival foi a não vinda de Robert Plant, que já estava programado e com ingressos vendidos com o seu nome e dias antes cancelou suas apresentações alegando motivos de saúde, o que todos sabiam na verdade que havia um certo medo de terrorismo, uma certa bomba no avião (?!). O Rock in Rio 3, no mesmo lugar da primeira cidade do rock inovou com tendas tecno e bandas alternativas em pequenos palcos, mas trouxe Oasis, Sepultura, Halford, Guns ´n´Roses, Iron Maiden, Neil Young entre outros artistas. O Rock in Rio foi exportado para Lisboa (!?), onde a salada musical prevaleceu. 
Um outro festival de grande porte foi o Hollywood Rock, que a partir de 1988, todo verão trazia várias bandas, porém o Hollywood acontecia apenas num fim de semana. 1988 tivemos Pretenders, UB-40, Simply Red, Simple Minds, Duran Duran e o Supertramp como atração principal, além dos Titãs, Ira! 1990 bandas de grande porte como Marillion, Bon Jovi, Bob Dylan, Barão Vermelho, Engenheiros do Hawaii. 1992 O hard rock foi o ponto máximo, o sucesso das baladas do Extreme, Skid Row fazendo a alegria das ninfetas, Jesus Jones, Living Colour, Titãs, Barão Vermelho. 1993 aposta nos grunges, Alice in Chains, L7, Nirvana, Red Hot Chilli Peppers, De Falla, Dr. Sin, Engenheiros do Hawaii. Esta versão do Hollywood deixou de lado os grandes dinossauros do rock, colocando as bandas que mais estavam fazendo sucesso na atualidade. 1994 tinha de volta grandes atrações, Robert Plant, Aerosmith, Poison, Ugly Kid Joe, Live, Sepultura, Titãs. O show do Robert Plant foi uma das melhores atrações de todos Hollywood Rock, o Aerosmith deixou muito a desejar pela falta de sucessos antigos, e dando preferencia aos sucessos mais comerciais da banda. 1995 trouxe quem sabe a principal atração em termos de shows no Brasil, os Rolling Stones, que deram um festival de verdade com grandes músicas e um visual de palco muito bonito. A banda não economizou e trouxe para o Brasil todo o equipamento de som e palco para seguir na tour de Voodoo Lounge. Os Stones ao vivo realmente são uma grande banda, indiscutivelmente. Abertura deste show da Rita Lee, com o Paulo Zinner na bateria e Barão Vermelho, numa chuva de verão, que alagou todo o Pacaembu. 1996 o retorno de Robert Plant, agora acompanhado do lendário também ex-Led Zeppelin, Jimmy Page. Grandes sucessos do Led Zeppelin foram tocados, menos Stairway to Heaven. Os shows do Hollywood Rock aconteceram no Pacaembu e/ou no Morumbi.
O Monsters of Rock, é um grande festival também realizado no Brasil. 1994, o primeiro ano teve grandes atrações a níveis de primeiro mundo: Kiss, Black Sabbath, Slayer, Suicidal Tendencies, Raimundos, Angra, Dr. Sin. 1995 Ozzy Osbourne, Alice Cooper, Faith no More, Therapy, Paradise Lost, Virna Lisi. 1996 as atrações foram Heróis Del Silêncio, King Diamond, Mercyful Fate, Helloween, Biohazard, Motorhead, Raimundos, Skid Row e Iron Maiden. O Monster é um festival muito tradicional na Inglaterra no Castle Donnington, mas no Brasil peca em algumas coisas, é muita banda para um dia apenas, exigindo das bandas diminuírem seus shows. O correto seria, ou diminuir as bandas e aumentar o tempo, ou colocar dois dias, que não seria nada mal. O Monsters de 1996 teve dois erros ao meu ver, primeiro King Diamond e Mercyful Fate tocarem em plena luz do sol, o que tira o encanto destas bandas, a segunda foi o Skid Row tocar quase por último, pois a banda não estava com tanto prestígio como antigamente, agora, um particular, o Iron Maiden não levantou em nada o público presente, foi um show com músicas novas e o novo vocalista deve muito ao Bruce Dickinson.
Outro festival agitou Sampa em 1997: o Skol Rock. Bandas como Scorpions, Dio, Bruce Dickinson e o herdeiro do Zeppelin: Jason Bonhan, filho de John Bonhan, falecido baterista do Led Zeppelin.
Um pouco mais à frente, Whitesnake, Queensryche e Megadeth reviveram, em São Paulo, o Rock in Rio. Estas 3 bandas que se apresentaram à platéia paulista, porém, já haviam tocado no Brasil. Queensryche e Megadeth no Rock in Rio 2 e Whitesnake, que tocou no festival de 1985; Além da apresentação brasileira do Charles Brown Jr., que não agradou ao público (juro que até tentei gostar desta banda, mas o tempo me fez ter uma melhor visão), por ser uma banda mais voltada ao skate-music e não ao heavy/hard-metal, que foi a intenção do festival. Dois anos consecutivos tivemos o Live ´n´ Louder, que reuniu entre o Canindé (2005) e Anhembi (2006), bandas como Destruction, Scorpions, Nightwish, David Lee Roth, Sepultura, Shaaman, After Forever, Nevermore, Doro, Stratovarius, Tuatha de Danann, entre outros. (N.E. Hollywood Rock, Monster of Rock e Live ´n´ Louder, já não existem mais).
Voltando aos shows, Quiet Riot aproveitou a ascensão do país e trouxe seu rock americanizado, mas de grande qualidade. A grande empolgação era saber se o boato da não vinda de Rudy Sarzo era real, e foi, substituído por Chuck Wright, que tocou algumas músicas no disco Metal Health, um baixista que se limitou a tocar, e seu nome sequer foi citado (N.E. Mais tarde tocaria com Ted Nugent, Giuffria, Doro, entre muitas outras gravações). A abertura deste show foi do Metal Mania, do Robertinho de Recife, que tocou covers do Judas Priest, Deep Purple e Iron Maiden, além de suas composições, contava com um vocalista muito bom, o Luciano. Mais para o fim do ano de 1986, uma nova excursão, desta vez dos reis do black metal, o Venom, trazendo de apoio o Exciter, com abertura, em São Paulo, do Vulcano. O show no Ginásio do Corinthians tinha aproximadamente 10 mil pessoas, o Venom que era a banda principal, mostrou que falavam muito, mas na prática deu Exciter na cabeça. O pior de tudo foi a entrada, uma fila de mais de três horas parecia que não tinha mais fim, além da surpresa: quem sabe por medo, havia uma enorme tela de nylon em frente do palco, protegendo-os do público, ridículo!
Outro show que agitou a cidade foi do Exumer, em 1988, com abertura do Harppia, Sepultura e Dorsal Atlântica, este show foi realizado no Ginásio da Portuguesa. O Testament, tempos depois, também tocou, com abertura do Overdose e MX. Na mesma década de 80, o rock progressivo do Asia, o power metal da banda Nasty Savage, que tocou no Projeto SP e o speed-power do Anthrax; outras pauleiras pura: os alemães do Kreator e os americanos do Pantera; o legítimo escocês Nazareth e a não menos pauleira do Uriah Heep no Olympia em 1989. O Ibirapuera cedeu espaço para o power-trio Motorhead que voltou mais vezes ao Brasil, outra banda que tocou no Ibirapuera e voltou novamente foi o progressivo Jethro Tull. O Metallica em sua grande fase, 1988, a banda voltaria em 1992 para mais um show e em 2009. O Ramones nos brindou por várias vezes seu punk rápido e destruidor, além do ex-Ramones, Marky Ramone com seu Los Gusanos em 1996. Em 2008 quem diria, New York Dolls!!! Sim, no Hangar 110, numa noite de abril, com apenas dois integrantes daquela usina punk, tocaram clássicos de arrepiar qualquer um dos que realmente conheceram esta banda. The Police no Rio de Janeiro em 1982 e 2007 e Men At Work, 1997 em São Paulo, duas bandas da geração leve do rock bem feito.
Os peso pesados Black Sabbath, no Ibirapuera em 1992, Deep Purple, por inúmeras vezes e de todas as formas, inclusive com orquestra. Peter Frampton no Ibirapuera, além do mago Rick Wakeman. Yngwie Malmsteen por diversas vezes solou em terras brasilis, inclusive com problemas com o público do Sul do país em 2001, mas quem conhece o egocentrismo deste guitarrista sabe que tudo é possível. Steppenwolf, quem diria, os ídolos dos Hell’s Angels tocaram em 1996 no Brasil, no Olympia, que também recebeu bandas como Manowar, Scorpions, Dio. Verdadeiramente uma trinca de ouro e estilos diferentes de rock pesado. Grandes guitarristas além de Frampton, Yingwie Malmsteen, Steve Vai. Dois Super guitarristas da nova safra de músicos. Velocidade e harmonia se encaixam perfeitamente na música destes dois “guitarmen”. Ambos inspirados na lenda Ritchie Blackmore, que trouxe seu Rainbow a nossos privilegiados ouvidos em 1996. G3 por diversas vezes e com formações alteradas. Jon Anderson e Paul McCartney, ex-integrantes de duas das mais badaladas bandas de todos os tempos, Yes e Beatles. Outra lenda, desta vez dos hippies, o Ten Years After que tocou no Palace em 1997. Alan Parsons, Def Leppard, Midnight Oil e Emerson Lake e Palmer se apresentaram no Olympia na primeira metade de 1997. O Olympia cedeu seu espaço em 1998 ao progressivo Yes, com Anderson, Howe, White, Kaye e Squire. O rock ‘n’ roll do Jerry Lee Lewis ao punk rock do Exploited, passando por Sex Pistols e caminhando no blues rock de John Mayall e de Bryan Lee. Bandas como Iron Maiden e Skid Row fizeram shows únicos além das apresentações em festivais, além do Saxon, em 1997, que pela primeira vez tocou no Brasil. O progressivo Eletric Light Orchestra, a pancadaria musical do Grave Digger e o som hard metal do AC/DC também fizeram a festa no Brasil nestes últimos anos. Acho que, em termos de nome, um show surpreendente foi do Creedence Clearwater, no Olympia em fevereiro/março de 99, todos os shows lotados e com ingressos esgotados com antecedência. Toto, aquele da Rosana, surpreendentemente tocaram no Brasil em novembro de 2007, no Via Funchal. Novamente o Kiss volta a São Paulo, no autódromo de Interlagos, nossa 3ª guerra mundial, novamente mascarados e com formação original, o Kiss abusa dos efeitos e nos mostra sua Psycho Circus Tour, em 3ª dimensão, com direitos a óculos de 3D para melhor apreciar o show, que ainda permanece com Gene Simmons cuspindo fogo e vomitando sangue, além de bateria levitando, guitarras em chamas e os músicos que passeiam sobre o público pendurados em cabos de aço, bem isso já é velho... Em 2009, voltaram para comemorar 35 anos do Alive com músicas muito antigas e mais de 40 mil pessoas no Anhembi, memorável... Falando em memorável, Iron Maiden... Somente uma chuva para refrescar os ânimos de mais uma passagem desta banda no Brasil, no Palestra Itália, em março de 2008, com ingressos esgotados rapidamente, já estavam sendo vendidos em dezembro do anos anterior. O Iron nos brindou com o show Somewhere Back in Time Worls Tour”, vieram com Boeing próprio, o Ed Force One, com Bruce Dickinson como piloto, show memorável, inclusive voltaram ano seguinte em Interlagos para bater record de público e ainda brindar com o filme Flight 666, com trechos de shows do Brasil. Revivendo ainda os medalhões, Ozzy nos brinda, no mesmo Palestra Itália com o show de lançamento do cd Black Rain e trouxe como bandas de abertura Korn e Black Label Society. Impressionante que o show de Ozzy iniciou antes da hora para um estádio lotado, quase 40 mil pessoas reviveram clássicos e novas canções do mestre das trevas. Outra banda símbolo dos anos 80, Strypper, tocou em agosto de 2008 em Sampa no Via Funchal com seu som White Metal; retornando (já haviam tocado em 2005 junto com o Kamelot) o holandes Epica nos mostrou a beleza de sua vocalista Simone Simons no Citibank Hall, em São Paulo, em 2008, tocando seu heavy lírico, assim como veio o Tristânia em janeiro de 2008 no Via Funchal, levou cerca de 2000 pessoas, para ver seu também heavy gótico, mesclando um “quê” de black metal. Black metal que destoou com o Children of Bodom, os finlandeses tocaram em São Paulo em novembro de 2001, com abertura da banda MonsteR, no Direct-tv Music Hall. Queen e Paul Rodgers tocaram em novembro de 2008, no Via Funchal, em Sampa. Desculpem, mas assisti o Queen com Freddie Mercury, e não dá para entender o que acontece, não sei se é saudosismo, ou radicalismo, Paul é um grande cantor, um monstro, mas o Queen era Freddie Mercury... E John Deacon? Não posso comentar, assim como Led sem Robert Plant... AC/DC e Metallica acho que fizeram dois grandes shows no Brasil, que há muito não faziam, ambos no Morumbi, ambos lotados. O AC/DC mostrou o Black Ice Tour em novembro de 2009 e o Metallica em janeiro de 2010 em sua Death Magnetic Tour, com novo baixista, abertura do Sepultura. Em fevereiro tocou meio que de surpresa, Vince Neil, do Moltley crue e de volta ao Brasil, em março, Focus, ambos no Carioca Club. Em maio de 2010, muitos shows na capital, a volta do Aerosmith, no Parque Antarctica, ficou aquele lance que me fez lembrar o Quiet Riot, só que desta vez, para Steven Tyler, que diziam ter saído. Impresssionante como eles tocam, muito perfeito. Roger Hodgson, tocou no Via Funchal em maio de 2010. Johhnny Winter no mesmo local e mesmo mês, assim como neste palco tocou uma das atrações mais aguardadas pelos brasileiros há anos: ZZ Top. Impressionante a pegada desta banda e como eles tocam seu rock clássico, simples, como se estivesse andando numa rua, tranqüilo, olhando para os lados. Casa muito cheia. Vou ser sincero, gosto do ZZ Top, mas não conheço sua discografia a fio, mas em músicas como Sharp Dressed Man, Gimme All Your Lovin´, cheguei a ficar arrepiado, escutei (escutamos) muito estas músicas, principalmente em vídeo-clips, daqueles extintos programas.  Tive o prazer de assistir, no Carioca Club, em Pinheiros, também em maio, o UFO, e vou ser sincero, segurei as lágrimas em muitos momentos. O Carioca não é grande, acho que cabe pouco mais de 1500 pessoas, mas no Ufo tinha no mínimo 1000 pessoas, e só tocaram clássicos. Vinnie Moore não deve nada pro Michael Schenker. A Única baixa mesmo foi o Pete Way, mas com certeza esta noite de 26 de maio, ficará por muito tempo em minha memória. Valeu até ter ficado depois três dias de cama, por causa da garoa fria que castigava São Paulo naquela noite. O Rush também é um capítulo à parte, pois pela segunda vez tocou por aqui. Mas da segunda vez o público não foi muito bom. Em São Paulo, por exemplo, tivemos por volta de 25 mil espectadores, não sei se foi devido à quantidade de bandas que estão tocando por aqui, mas este show teve a inclusão de todo o disco Moving Pictures e é chover no molhado dizer que a produção do Rush é acima da média. Bon Jovy também tocou dois dias antes no Morumbi; e o que dizer de Halford, Paul McCartney, Grim Reaper, Raven, Sonata Arctica, Theatre of Tragedy, Lacuna Coil, Lacrimosa, Hypocrisy, Lam of God, Therion, Nick Simper, Winger, Carl Palmer, Avantasia; os retornos de Twisted Sister, Nazereth, Rhapsody, Scorpions, Paul Di´Anno, do Creedence Clearwater Revisited, Peter Frampton... E mais shows: Europe, pela primeira vez no Brasil, tocou no HSBC Brasil em novembro 2010. New Model Army, Biohazard, Death Angel, Quireboys, Delain... Duas coisas: primeira, que a maioria destes shows, foram na segunda metade de 2010; segunda: a maioria foi no Carioca Club, casa de shows que está virando point do heavy metal em São Paulo, situado no bairro de Pinheiros, Zona Oeste. É um lugar que está virando uma ótima opção para um ótimo show, boa acústica e o principal: o ingresso não é tão caro como naqueles lugares mais tradicionais, como Via Funchal e Citihall Bank.
Alguns shows que fui em 2011 me deixaram com sensação de que as bandas antigas nos fazem reviver tempos mágicos: Motley Crue, no Credicard Hall, dia 17 de maio de 2011, abertura do Buckcherry (abertura?). Foi interessante ver pessoas com camisetas até do Salyer, e pensar que esta banda era odiada pelos bangers nos anos 80. Na verdade, como cita Ian Christe, no livro a História do Heavy Metal, algumas bandas do Glam Metal, tinha amizade com outras bandas do chamado True Metal. Muitos marmanjos rom roupas coloridas e cabelos com laquê, mas foi um excelente show. O Motley Crue é uma banda de espetáculo e aqui no Brasil, apesar e um palco simples, esbanjaram competência. Tenho certeza que todos, principalmente o pessoal do oldschool, ficam sedentos pela vinda de bandas dos anos 70 e 80.
No Carioca Club dia 27 fevereiro, prá variar num chuvoso domingo, Anvil e Primal Fear, o PF até que foi acima das expectativas, pois fui ver o Anvil e pensei até em sair após o show, pois já tinha visto o PF no Live & Louder, mas não me arrependi. O Anvil, motivado pelo filme “Anvil, the Story of Anvil” e pelo seu passado histórico, nos mostrou seu heavy de altíssima qualidade, e que banda. Carisma, profissionalismo... Muita emoção, assim como também ficou Lips, de arrepiar. O Accept, em 15 de maio, lotou o Carioca Club, mesmo sem um dos dois guitarristas, Frank Jr., que se machucou num show do Texas e não pode vir, de quebra no mesmo palco dias antes, Udo Dirkschneider também tocou pela primeira vez no Brasil.
Uma das grandes surpresas do ano, acho que mais pela banda de abertura, Sweet, completamente desconfigurado, apenas o baixista Steve Priest abriu para o maior nome da AOR: Journey, claro que sem seu principal nome: Steve Perry, mas com um vocalista a “altura”: Arnel Pineda, motivaram muito o público presente no dia 30 de março de 2011 no Via Funchal. Afora nomes que novamente desembarcaram em nosso pais neste início de ano: Ozzy, Maiden... etc.
De 2005 prá cá, temos a Virada Cultural em São Paulo. São vários palcos espalhados pela cidade e durante 2 dias sem parar, inclusive de madrugada, são realizados vários shows de diversos estilos, entre os shows, já pisaram nos palcos paulistas Paul DI´anno, Som Nosso de Cada Dia, Camisa de Vênus, Velhas Virgens, Matanza, Nasi, Harppia, Ultraje a Rigor, Lobão, Mutantes, O Terço, Overdose, Korzus, Bando do Velho Jack, Cachorro Grande, Vulcano, Vodu, Casa das Máquinas... A Maioria das bandas de rock e metal se apresentam na Praça da República, Como Palco do Rock.


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